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Covas, excerto 17
Text: -
INF Para enxertar a vinha, tem que se fazer um viveiro.
Se é plantio novo, se é lugar que não é muito deserto, a gente [vocalização] tem que fazer um viveiro.
Agora se é lugar deserto é um é difícil ela pegar.
INF Tem que se fazer um viveiro aqui perto de casa.
Faço aqui um bocado neste cerrado, de de enxertia,
e depois então é que se planta lá a vinha.
INF É [vocalização] Isto faz de contas que [vocalização] que é o cavalo, debaixo, que é a [vocalização] a vara que a gente plantou na terra, que é a vinha resistente.
A gente faz uma fendazita pelo meio dessa coisa abaixo,
e encaixa ali a pua, ou [vocalização] ou vinha verdelha, ou [vocalização] [pausa] ou de cheiro, [pausa] ou de tinto…
É de qualquer classe de vinha que a gente queira enxertar!
INF E às vezes tem a sorte de aquilo quase tudo pega.
INF Isso é o, é, é de [pausa] é umas varas que a gente corta assim por este tamanho,
mete-se três olhos na terra
e ficam dois fora da terra.
e nasce dali um pé de vinha bem bonito!
INF Eu tenho vinha também nessas condições.
INF Pode-se mergulhar também.
A gente [vocalização] faz de contas que que isto que é uma vara.
[pausa] Vai aqui detrás deste pé –
mas é uma vara que tem comprimento bastante –,
a gente [pausa] faz uma poça na terra,
e mete-lhe esta ponta debaixo da terra,
e ali está um pé de vinha que nasce num instante.
INF É para a vinha de de cheiro…
mas como que se deixaram disso.
Agora essa marinha que a gente tem aqui é [vocalização] …
e tenho [pausa] arinto e ten-.
[vocalização] Há de várias classes.
INF Jacquez também há muita.
Tinto, há de três classes para aí.
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