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Covas, excerto 18

LocalidadeCovas (Santa Cruz da Graciosa, Angra do Heroísmo)
AssuntoA vinha e o vinho
Informante(s) Flórido

Text: -

[1]
INF A forma de enxertar a vinha?
[2]
Eu vou explicar ao senhor como é.
[3]
Isto faz de contas que é o cavalo, que é a parte que está metida na terra.
[4]
Enraizou aqui por baixo
[5]
e faz-se uma fendazinha aqui.
[6]
[pausa] Isto é a pua.
[7]
[pausa] Isto é [vocalização] é metido assim aqui.
[8]
[pausa]E há uma ráfia que é daquela ráfia de de [vocalização] embrulhar isto em toda a volta.
[9]
[pausa] E fica aqui só um olhinho assim desta forma.
[10]
É só um olhinho que fica nesta pua.
[11]
INF Se ela pegar, isto rebenta;
[12]
agora se, claro, se não pegar, secou,
[13]
fica inutilizado.
[14]
Aquele Aquilo tem que se arrancar dali para fora.
[15]
Às vezes, há muitos que conseguem levar mais abaixo.
[16]
INF No [vocalização] Quer dizer, nesse ano não,
[17]
no outro ano a seguir.
[18]
INF Porque aquele cavalo de baixo rebenta.
[19]
[pausa] Se a gente não andar com ele gemado, aquilo começa a rebentar debaixo ainda abaixo da pua,
[20]
começa a rebentar
[21]
e [vocalização] e forma outra vez o mesmo pé de vinha, o mesmo cavalo que tem.

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