Representação em frases
Carapacho, excerto 38
Texto: -
INF1 Olhe, eu então sou-lhe franca,
ainda esta tarde eu disse à mãe.
Eu hoje apeteceu-me beber vinho.
e apeteceu-me beber vinho.
Fui Fui ali a casa duma vizinha,
comprei-lhe meio litro de vinho.
Ela até nem sabia o preço, como eu também desconhecia ainda o preço do vinho.
Que ainda este ano lá comprei…
Deste vinho é que não, este ano!
O velho, eu comprei-lhe algum,
mas agora o novo ainda não comprei vinho.
E ela assim: "Não, não, ó vizinha.
Leve, vizinha, mesmo sem [vocalização] preço,
porque a gente arredonda isso.
Então quando eu souber depois dou-lhe".
e passou uma mulher que perguntou a um rapaz, o litro a como era.
Eu percebi a trinta e cinco.
Eu percebi trinta e cinco o litro!
Trinta e cinco escudos o litro.
Só se é o da adega, filha.
Eu ainda Mas de qualquer das maneiras, mesmo que sejam trinta e cinco o [vocalização] litro, é caríssimo, atendendo ao leite.
Eu ainda disse à mãe: "Olha, eu comprei aquele meio litro,
que eu só bebi um copinho,
INF2 E que às vezes se estraga!
INF1 Chega a se estragar-se.
É porque a minha mãe então não toma.
Às vezes chega-se a [vocalização] a estragar.
E [vocalização] E eu disse: "Mas que bebida santa, boa, que não faz mal,
INF1 Vou lá com um garrafãozinho,
trago dois litros de leite, vinte escudos.
E veja lá, se o v- se aquele meio litro foi dezassete e meio!
Pode-se dizer, uma pinga de vinho, não é?
E o outro dois litros de leite, vinte escudos.
INF2 Só é mais dois e meio.
INF1 Antes beber sempre leite!
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