Representação em frases
Granjal, excerto 24
Texto: -
INF1 E de qualquer coisa dá.
Quer ver o meu Emanuel o ano passado?
O meu Epiménides, o meu so-, o meu pri- o meu cu- cunhado, o Epiménides, a mata do Ranhadoiro, deixou ele de tomar conta dela para lhe tomar ele conta das bicas.
E ele foi ver, contar quantas bicas eram por causa de o Epitácio lhas pagar.
INF2 Ele parece que eram três herdeiros.
Mas ele foi contar as dele.
INF2 Parece que eram três herdeiros,
INF1 E depois pegou e, e veio,
e e chegou a casa a queixar-se: "Ai minha perna!
Digo-lhe assim: "O que é que tu tiveste?
Ali além ao pé do Ra-, ao pé da, do do Pero Seco, [vocalização] naquela travessia que vai – aq- aquele caminho para a de ju- para a de Junho – deu-me aqui esta dor".
INF2 Na, na, nu- Na encruzilhada.
e depois ainda não ficou confiei só bem em mim,
fui chamar a Estefânia – que Deus lhe perdoe.
Olha, [pausa] foi como a graça de Deus!
Era um ar, mas grande, mas grande, mas grande!
INF1 É sempre da mesma maneira.
INF2 Dá um ar de qualquer coisa.
Olhe, pode-se atalhar, queren- querendo mais depressa:
três brasas de carvalho, dum pau de carvalho [pausa] , queimam-se.
INF1 E a gente tem uma vasilha com água,
e a gente pega naquelas brasas,
se vierem ao cima, não é.
E e a [vocalização] já se ali conhece,
Mas se for pior, é com os guilhos da de lá de do moinho.
Ou então com três, com, com com as ferraduras.
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