Representação em frases
Granjal, excerto 42
Texto: -
INF2 E tudo, e tudo E tudo lá ficará.
INF1 Os homens usavam camisas de linho, minha senhora.
Olhe que o meu pai – não éramos ricos, mas éramos uns lavradores abastados.
O meu pai tra- cultivava muito
Aquilo ninguém dizia que era um lavrador.
Olhe que ele ia para uma festa ou para uma feira com as camisas bem engomadas.
E e nos nas camisas brancas e no linho.
Aqueles colarinhos aqui muito assentes!
Todos alvos – não é? –, muito engomadinhos, muito…
E sa- usavam fatinhos pretos.
Usavam [vocalização] fatos mais grossos, casimira – chamavam a casimira, para andarem mais a uso –,
Antigamente usavam melhor que agora.
INF1 Ca- Calças de burel era só para os pastores.
INF1 Isso era para os pastores.
INF1 E até eu muitas vezes.
INF3 Eu ainda lá tenho uns três ou quatro.
INF1 O meu marido ainda usa quando é no Inverno.
INF1 Colete e depois era o casaco.
E até usavam outra coisa, minha senhora.
Uma faixa, grande, que chegava como daqui a além, preta, com uma franja na ponta, de merino também.
[vocalização] Embrulhavam-nas aqui todas.
Andavam aqui sempre com aquelas faixas…
INF2 Como o que fazem agora no [vocalização] na feira franca, em Viseu,
que trazem aquelas faixas.
Os t- Os toureiros, é, é.
E [vocalização] E uma boa corrente de ouro.
O meu pai dum bolso ao outro usava um aqui uma corrente de ouro, que eu sei lá!
Agora pouco se usam essas correntes.
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