Representação em frases
Granjal, excerto 45
Texto: -
INF Ó minha senhora, o que calha, olhe, o que a gente pode.
A gente come a batatinha,
co- faz um bocado de arroz com tomate ou sem tomate, umas vezes com carne, outras vezes sem carne, a ma- a massa.
[vocalização] Isto tudo que houver assim de cereais, a gente come.
INF2 Um coelhinho, uma galinhinha.
Não, galinhas é muito raro.
Agora nem cá há galinhas.
Aqui há tempos morreu tudo para aí,
INF3 Antes ninguém comia frango.
INF1 [vocalização] Em tempo, ninguém comia nada disso.
Agora come-se cá bem, minha senhora.
Agora em todo o lado já não há fome, minha senhora.
Qualquer um pobre vai buscar um frango
Eu é que não sou amiga de frango.
Dondes que tive a pneumonia aborreci frango.
Aborreci [vocalização] que que nem sei.
E [vocalização] E um bocadinho…
O O bacalhauzinho é pouco.
INF2 Então, deixa-te estar por aí, sim?
O bacalhauzinho há pouco.
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