Representação em frases
Granjal, excerto 50
Texto: -
Olhe, eu devo cem contos.
INF Cem contos, que eu ainda lhe devo.
Que foi o que me emprestaram para a minha, para fazer, para a minha para a ajuda da minha casinha, para fazer outra vez a casinha.
E ainda não está acabada.
E [vocalização] E depois eu ainda lhe devo cem contos.
[vocalização] E ainda me não veio…
Ainda agora nós fomos a Sernancelhe – agora [vocalização] não sei que dia foi que lá fomos –
e fomos lá mais para falarmos com o senhor presidente a respeito disso.
Que ainda não tivemos para pagarmos os juros, nem nada.
E nós queríamos ir indo pagando.
E E a gente vai recebendo e ia pagando.
A gente vale mais pagar assim, ir pagando logo do, do que do que estar a ajuntar.
E depois o senhor presidente e mais os cole- dois colegas dele – um que chamam o senhor Mariozinho e outro senhor Figueiredo – disseram assim: "Você não se aflija!
Não, ó Justo, você não se aflija porque ainda não veio parte nenhuma.
Quando a parte vier, se você cá não estiver, que esteja para Lisboa, nós pagamos do nosso bolso.
E depois você dá-nos a nós".
INF [vocalização] Olhe a nós…
INF A nós ainda foi a quatro por cento.
Pode pôr a meio ano ou ao ano.
INF Eu tinha lá cinquenta contos.
Tinha lá cinquenta continhos.
Levantei-os quando foi para a casinha.
INF Nós gastámos ali muito dinheiro.
Ainda estamos muito empenhados.
INF Ainda estamos muito empenhados.
INF Imos Havemos de pagar, se Deus quiser, então.
Se morrermos que paguem os filhos.
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