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Larinho, excerto 5
Text: -
INF Eram uns baldes, só se baldes de madeira.
Ainda agora cá quase se usam, vá.
INF A gente, o nome da gente é baldes.
[vocalização] Em casa, é baldes, ou a não ser bacias não ser bacias de plástico.
INF Antiga, normalmente era mais [vocalização], era os baldes que havia de madeiras.
INF Porque nesse tempo nem plásticos havia.
INF Antigamente, usava-se muito, até para dar de comer [pausa] a qualquer animal, porcos e assim,
era tudo baldes de madeira.
Hoje já há pias de cimento, de coisas,
porque nesse tempo nem cimentos haveria, não é?
INF Era tudo baldes, baldes.
[vocalização] Nós n- na vida do meu pai –
nem vá lá, ainda não morreu, só se sem eu saber –,
mas, quando me eu criava, a gente tinha porcos,
era tudo baldes de madeira.
[vocalização] Umas Umas madeiras…
INF Quer dizer, [vocalização] eles também são.
INF Nós fomos [pausa] já de grandes para aí para umas quintas,
e depois, é claro, nós na altura aqui não tínhamos nada –
o pai aqui não tinha casa –
e depois, é claro, deixámos de andar nas quintas
porque, é claro, depois, nós, os filhos pegaram-se a casar
e cada um foi para seu lado
e eles sozinhos não aguentavam a quinta porque dava muito trabalho.
Quer dizer, há há dois que nasceram lá em Carviçais já.
INF Os dois mais novos nasceram em Carviçais.
E os m- Sim, sempre vivi aqui.
Quer dizer, só vivi fora enquanto esteve estive lá, enquanto eu não me casei.
gostei mais de estar aqui.
E é claro, e ele depois, as quintas eram perto de Carviçais,
e depois comprou lá uma casa em Carviçais –
como não a não a tinha aqui, calhou a comprar comprá-la lá em Carviçais.
E até já tem alguns prédios, lá, e assim.
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