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Larinho, excerto 13
Text: -
INF1 A ordenhá-las, a apriscá-las.
Apriscá-las, quer dizer, juntá-las mais com umas cancelas,
que se ordenham melhor e mais depressa,
porque, estando lá à larga no palheiro ou no bardo, [vocalização] uma foge para aqui, outra foge para ali,
a gente anda ali muito tempo.
Assim, a gente junta-as – chama-lhe apriscá-las –,
põe-as num bocadinho pequeno juntinhas
e depois torna a pôr o bardo largo para estar igual largo…
INF1 Vamos a apriscá-las.
[vocalização] Há lugares que chamam ordenhadeiras.
E há lugares que chamam-lhe o…
Cha- Há lugares que chamam-lhe uma ordenhadeira.
Nós aqui é a panela de ordenhar.
INF2 Depois temos cântaros de plástico.
INF2 Cântaros de plástico.
Antigamente Antigamente era tudo lata.
Vá, zinco, lata, é a mesma coisa.
INF1 Era [vocalização] mais ou menos doze litros e meio.
Os cântaros normalmente eram como agora.
INF1 Era tudo de doze litros e meio.
Doze litros e meio, vá, de treze, pronto.
[vocalização] Normalmente, os cântaros, era tudo assim.
Só algum que a gente mandava…
Às vezes chegavam-se a mandar fazer maiores, de catorze, quinze litros, maiorzinhos para a gente, pronto…
Às vezes [vocalização], havia pessoas que a gente tinha que dar o leite de pastos.
Ainda agora há lugares que alugam as propriedades,
em vez de se lhe dar dinheiro, dá-se-lhe um cântaro de leite, ou dois.
Antes querem do que ao dinheiro.
INF1 E, é claro, e a gente, por exemplo, tinha um cantarinho maior, pronto, para a pessoa ficar um bocadinho melhor e levar a medida abonada, não é?
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