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Larinho, excerto 18

LocationLarinho (Torre de Moncorvo, Bragança)
SubjectAs alfaias agrícolas
Informant(s) César Clara
SurveyALEPG
Survey year1996
Interviewer(s)Gabriela Vitorino Luísa Segura da Cruz
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 As orelhas.
[2]
A isso chamamos-lhe as orelhas para enganchar para ir para cima e para baixo.
[3]
A gente agora vai para cima e para baixo como quer.
[4]
Porque nas charruas é preciso isso.
[5]
Porque, quando a relha está nova, tem que isto vir para cima;
[6]
quando a relha pega a ter pouco bico, tem que ir baixando o temão para baixo, que é para ela se ir metendo nas terras.
[7]
INF1 [vocalização] Isto é tudo mãozeira.
[8]
Isto aqui usa usa tudo mãozeira.
[9]
INF1 O arado é que tem dois nomes devido à curva que tem.
[10]
INF1 Agora isto é tudo mãozeira.
[11]
É.
[12]
INF1 A charrua tem Esta parte é toda a mãozeira.
[13]
tem este nome todo.
[14]
INF1 É.
[15]
INF1 É as varas da cha- da roda, pronto.
[16]
As varas da roda.
[17]
Não tem outro nome.
[18]
INF1 É.
[19]
INF1 A temãosela.
[20]
Para as duas bestas, é a temãosela;
[21]
para uma, é os tirantes.
[22]
É.
[23]
INF1 É o Era daqui.
[24]
Este temão era daqui.
[25]
Tirei-lho,
[26]
que estava velho.
[27]
INF1 Estava velho,
[28]
tirei-lho
[29]
e pôs-lhe pus-lhe este novo.
[30]
INF1 Fui sim.
[31]
INF1 A gente [vocalização] é obrigado a ter habilidade.
[32]
INF1 A necessidade obriga-nos.
[33]
INF2 A habilidade sai da necessidade.
[34]
INF1 É verdade.
[35]
INF2 A habilidade sai da necessidade.
[36]
INF1 É assim.

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