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Larinho, excerto 20
Text: -
INF1 Tem Tem duas, quer dizer, duas dois encaixes para os animais encaixar cada um em sua ponta.
INF2 Vós tínheis um, não tínheis?
Vós então não tínheis um?
INF1 O de bestas tem argolas –
é com umas argolas – e o de bois não tem argolas.
INF1 Eu, de bois, nunca tive.
Que eu nunca tive bois cá.
INF1 Era preso com umas correias, que lhe chamamos aqui cornais.
[pausa] Aquilo era preso era preso [pausa] nos jugos,
com o ju- punha-se-lhe aquilo pela, a meleia, por baixo, assim na cabeça do animal para baixo do jugo, e o jugo depois por cima;
depois aquilo era [vocalização] agarrado aos cornos – o jugo aos cornos do animal…
Os burros não têm cornos:
é um jugo com umas argolas no cachaço, espécie ali da, da, d- como a belfa, que está além.
INF1 É [vocalização] assim.
INF1 São engatados depois no meio no meio do tal jugo.
INF1 Com uma corda, ou com um tamoe-.
Quer dizer, antigamente havia umas correias de, de, de, de de animal, de pele de animal, de pele de boi, que lhe chamavam tamoeiros.
[vocalização] Agora normalmente algum que tem é com uma corda faz aquilo.
Mas antigamente era tamoeiros, e pronto.
O tamoeiro, [vocalização] era o nome da gente.
Porque antigamente, quando havia muita cria, era mesmo isso.
Mesmo se lhe punha o tal o tal couro de boi, do do tal couro de boi.
Agora, normalmente, [vocalização] algum que tem duas bestas é com [vocalização] uma corda, com uma cordita faz essa essa espécie de tamoeiro.
Mas o nome dele era é tamoeiro mesmo.
INF1 O nome dele era tamoeiro.
A correia que passa por baixo do, do dos animais é dos burros e dos machos que é a tal belfa.
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