Representação em frases
Larinho, excerto 23
Texto: -
INF1 Trabalho, tem que se se tirar o monte, por qualquer motivo, para fabricar.
INF1 Cortá-lo, arrancá-lo ou ou, ou, ou quer dizer, esbouçá-lo – a gente chama de bouça –,
dá-lhe uma cortadela e tal,
e vende-se aquilo, o queimado.
INF1 Bouçar, quer dizer, a gente corta as giestas de encontro ao monte.
[pausa] [vocalização] E com foices e tal.
INF1 E aquilo fica depois no chão meio espalhado.
Desde que seque, chega-se-lhe fogo, do momento que seja para arder, que que não haja árvores, por exemplo, mansas, não é?
Porque, é claro, logo que que haja árvores mansas, não se deixa lá criar essa montanha.
Mas, por exemplo, terras terras dessas terras balgas, pronto, estão já como agora
que está tudo cheio de monte.
Olhe, isso o que se vê por aí afora!
Aquilo em m-, em m- aqui há uns anos era tudo fabricadinho.
Tudo fabricadinho a cereal.
Agora, é claro, pronto, encheu-se de monte.
Aquilo agora, por exemplo, se, se, se for ne- se for necessário fabricá-lo, tem que se…
INF1 Claro, hoje já há tractores,
já não é preciso andar a gente com esse trabalho.
INF1 Agora à moda antiga, tinha que a gente ou arrancá-las ou ou esbouçá-las com uma foice, aquilo que calhar, e depois queimar tudo.
INF1 As foices, as foices…
As foices são e- são estas são…
INF1 Uns chamam foice, outros gancha.
Eu até por acaso tenho lá três em ponto maior.
Esta é pequenita, para às vezes cortar uma silvinha e assim.
Isto também não é para fazer grande trabalho.
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