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Larinho, excerto 32

LocalidadeLarinho (Torre de Moncorvo, Bragança)
AssuntoOs peixes e outros animais marinhos
Informante(s) César

Text: -


[1]
INF se tem ouvisto falar,
[2]
mas ass- assim ribeiros muito
[3]
INF Nos nossos ribeiros não isto.
[4]
INF Porque não água para, para para este animal se esconder.
[5]
INF No nosso ribeiro
[6]
A gente tem ouvisto falar em lontra.
[7]
No rio os .
[8]
Nesses rios grandes.
[9]
INF É natural que ,
[10]
porque isto isto
[11]
INF Não, não.
[12]
INF Eu ouço falar.
[13]
INF Eu ouço falar;
[14]
agora, eu, ver, não a vi.
[15]
INF Agora ouço falar que lontra, agora
[16]
INF Papalva .
[17]
INF Uma pele muito linda!
[18]
INF Aquilo se puderem agarrar, dão muito dinheiro por essa pele.
[19]
INF Porque não é assim
[20]
INF É É difícil agarrá-las, .
[21]
É muito difícil.
[22]
Isso matando-as com, com com uma arma.
[23]
Quando se virem, matá-las com uma arma,
[24]
porque apanhá-las, sobem para as árvores.
[25]
E assim uma ocasião, até julgava [pausa] que os cães que a apanhavam:
[26]
estava em cima duma árvore e os cães debaixo,
[27]
eu disse:
[28]
"Bem, em descendo [pausa] em descendo para baixo, os cães agarram".
[29]
E eu tentei botá-la abaixo a ver se os cães a agarravam,
[30]
mas atirou um pulo tão grande para outra árvore, assim por o ar,
[31]
meteu-se num buraco, pronto!
[32]
E eu a contar que:
[33]
"Bem, vens para baixo
[34]
e os cães agarram-te"!
[35]
Tive Tive muita pena dela,
[36]
que aquilo era mesmo linda, linda, linda!
[37]
se meteu,
[38]
se salvou!
[39]
INF É verdade.

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