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Vale Chaim de Baixo, excerto 4
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INF1 Era: chamava-se-lhe a tal ceifar manual.
Uma fouce feita de, pois, de ferro.
Noutro tempo, faziam uma fouce…
E essa fouce, depois o fulano enfiava três canudos de cana nos dedos –
havia muito quem usasse uma caleira de cabedal.
INF1 Pren-, prendia Prendia no dedo
e outra co-, e outro e outro buraco, dobravam o dedo
e a caleira passava aqui.
E ainda em cima uma dedeira.
INF1 Tinha este este, este…
O indicador levava uma dedeira,
É a que estava sempre a trabalhar na palha –
comando dos bicos, comando de coisas assim, era a dedeira.
E, e in- E havia ainda quem prantasse – hum? –, uma pulseira no braço, para não abrir do braço.
[pausa] E havia quem prantasse um cabresto na fouce.
INF1 Um cabresto na fouce para não…
Uma correia feita de cabedal.
Uma correia feita de cabedal, pregada ali na fouce, ali,
Era umas até que tinham uma fivela,
uma atava por baixo que não fazi- não fazia diferença nenhuma.
E punham esse cabresto na fouce,
O fulano, só mal sustendo a fouce, pois,
Tinha mais mais firmeza, que às vezes,
INF2 A gente sua das mãos e…
INF1 pois, suava as mãos e as mãos [vocalização] …
Às vezes, a gente queria fazer uma coisa com com o coiso
e a, e já não e fazia outra.
INF1 E assim, com o cabresto, [pausa] tinha mais força.
INF1 Tinha mais [vocalização], sim, mais seguração, mais firme.
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