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Lavre, excerto 7
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INF Sabem os dias de coiso.
Chegavam ali, [pausa] quando acalcavam sempre, pronto!
Mas às vezes ficava lá lume dentro.
Mas eles tiravam-lhe o carvão;
quando vinha algum bocadinho que tivesse ainda car- [vocalização] brasa, tapavam-na de terra.
Depois ao fim dum dia, passavam lá,
amanhavam aquilo tudo outra vez…
Por exemplos, havia bocados no, no no próprio forno,
havia bocados que ainda estava em lume, [vocalização] em brasa.
E eles tiravam as brasas para fora,
depois tapavam de terra, pronto!
Aquilo [pausa] apagava-se,
ficava carvão, tal e qual como o outro.
Já, já Cozido já ele estava,
só o que tinha então ainda era lume.
Mas isso é Mas isso era pouca vez, porque eles…
ao fim de tantos dias, chegavam ao pé dos fornos, tomavam atenção ao, ao ao ouvido, ao sei lá, ao, ao [vocalização] ao ventilador, tomavam atenção…
outras vezes era o ventilador,
era conforme os nomes que lhe punham.
Viam logo que aquilo que não deitava lá [pausa] nada nem.
Porque mesmo que não deitasse fumo, mas deitava a pressão.
Tinha aquela pressão de calor lá de dentro,
e ele já não vinha porque já não havia, pronto!
Porque a gente sabe que a lenha tem aquele gás.
Aquele gás tem que sair para qualquer lado.
Em ele não saindo, está apagado.
Porque [vocalização] um bocado de pau ou um- uma brasa que esteja apagada não deita gás nenhuns.
A gente põe-a aí numa braseira, se possível for, se for numa casa que esteja bem…
Como eu já me aconteceu além em baixo:
a minha casa de baixo tem uma placa,
e eu, no princípio, quando mandei pôr a placa, depois [pausa] eu levava para lá um- uma braseira.
Um dia comecei a estar assim mal-disposto
e já a mulher estava assim também.
INF Digo: "Eh rapariga, eh rapariga! Então, que é que é isso"?
"Homem, tenho falta de [nome]".
Abri a porta para chamar mais qualquer pessoas.
Olhe, era era o gás do carvão.
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