Representação em frases
Lavre, excerto 13
Texto: -
Chamam-lhe os bois da guia.
Nesses m- Nesses tipos que têm [pausa] têm gado bravo [pausa] é que têm os bois para a guia mesmo.
Que é onde estão que estão acostumados…
INF Ele havia antigamente.
Eu Ele eu vou-lhe dizer uma coisa:
Nas ordenhas das ovelhas é que havia uma ovelha que chamavam-lhe a emparadeira, que ia sempre ao lado…
[vocalização] é o aprisco –
é o coiso das cancelas onde as ovelhas vão metidas dentro…
a gente ia aqui [vocalização] a ordenhar as ovelhas
Não passava nenhuma para trás.
Entre a gente e o, e o e as tábuas, [vocalização] a ovelha ia ali e não deixava passar nenhuma para trás.
Chamavam isso [pausa] uma emparadeira.
Era dum princípio, dum costume que ainda levavam em borregas,
os animais tornavam-se mansos.
Abalavam de ao pé da gente…
A gente, por exemplos, ao meio do [vocalização]…
Começava a ordenhar, ou [vocalização] coisa assim,
de vez em quando, tinha umas boletas
Um bocado de pão, dava-lhe um bocadinho de pão.
O bicho andava sempre ali ao pé da gente.
Dali não abalava, pronto!
INF E depois avezava-se àquilo, pronto!
Era do princípio até ao resto.
Era a última a ser ordenhada.
O nome dessa ovelha era a emparadeira.
INF nome de guias, só em gado vacum.
INF Nesse caso das corridas, para essas coisas, para aproveitar [vocalização] a apartar gado.
Têm os bois das guias para, para para levarem para aqui e para ali,
e aqueles bois já são tão práticos naquelas coisas que sabem as voltas todas àquilo.
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