Representação em frases
Lavre, excerto 27
Texto: -
INF1 Cabanejos era os cesteiros.
INF1 Ah, faziam em [vocalização] verga.
Ali à ribeira, aos salgueiros,
ou então a uma árvore que chamam mesmo os vimeiros – que é uma feita…;
o que é que não é de salgueiro.
A de salgueiro é a desses salgueiros que há aí na ribeira.
E há na ribeira também a árvore que é uma árvore de vime – que é mesmo de deitar os vimes.
E outras vezes, nessas hortas estavam aquelas havia aqueles coisos de vime mesmo próprios para isso já, para fazerem essas coisas.
INF1 Isto hoje já já pouco por aí há
mas ainda por aí há uns vimeiros,
que eu conheço ainda aí uns vimeirozinhos.
INF1 Antigamente Antigamente até aqui dei pouco notícia aqui de haver quem fize-.
Há o Arcílio, que também faz cestos.
INF2 O Arcílio também faz cestos.
Quer dizer, não são aquelas coisas que não se pode lhe dar o nome:
INF1 Eles fazem aquilo bem como eu,
INF1 Eu se coiso, eu faço aí um mocho.
INF1 Eu faço outras coisas
INF1 Lá de longe em longe, cheguei lá:
"Ó pá, não me és capaz de arranjar aí um cesto"?
Daqui por um tempo, vai à verga,
depois faz-me um cesto, pronto.
Mas não é nenhum cesteiro.
INF1 Aquilo é tudo só à base da navalha.
está o pau daquilo todo esfolado – bem como além aquelas vergas,
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