Representação em frases
Ponta Garça, excerto 1
Texto: -
INF1 Na couve? [pausa] [vocalização]
Há [vocalização] o olhinho da couve que está mais mais nova, mais tenra.
E, às vezes, as [vocalização] as mulheres vão ao quintal
e partem aquele olhinho da da couve para para fazer uma sopa, para fazer uma coisa…
INF1 [vocalização] Ele quando está a começar, [vocalização] a gente aqui usam:
se é um pé para dar semente, a gente deixam aquele pé para dar semente.
INF3 Para semear a couvinha.
INF1 Para [vocalização] Para dar a semente, para ele para a gente tirar a couvinha, tem que colher…
E depois quando ela espiga, a gente tem que cortar aqueles olhinhos todos, quebrar aqueles olhinhos todos.
INF1 O espigo estava-lhe na semente.
porque aquilo começa pequenino…
e aquilo é a semente da couvinha.
Mas a gente tem [pausa] que lha cortar toda assim para para…
A gente tratam "capar a couvinha".
INF2 Ele corre ali mais ar.
INF1 Podes sentar aqui, então, mais para a cabeceira.
INF3 É que não há cadeiras ali.
INF1 É aquela… A novinha.
É aquela couvinha novinha que está ali mesmo [vocalização], que depende pega a abrir as folhas grandes.
Quando está novinha, as mulheres, às vezes, vão ali…
Se não tem, apanham a desfolhar para ele.
Mas se há muitas, elas cortam logo aquilo para fazer um [vocalização]…
A mais A couve torna-se mais tenra, mais nova.
O olho da couve é o espi-, ali o olho.
Mas se se as pessoas têm muito – que temos muito aqui e muita quantidade –, vão-lhe já comendo aquelas tenrinhas.
Porque tendo tendo com fartura, vão comendo!
Agora se há poucas, vão desfolhando, vão tirando as folhas melhores.
INF1 Um grelo é grelo de batata.
Uma batatinha muito miudinha!
INF2 A batata, às vezes, é assim deste tamanho.
A gente, os grelinhos mais pequeninos…
INF1 [vocalização] Às vezes, à, à [pausa] à batatinha mais miudinha, a gente tratam grelo.
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