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Ponta Garça, excerto 7

LocalidadePonta Garça (Vila Franca do Campo, Ponta Delgada)
AssuntoA criação de gado
Informante(s) Amílcar Aristóbulo

Text: -


[1]
INF1 Juntava-se aqui nesses currales.
[2]
Juntava-se que aquilo era tudo aproveitado para semear milhos, para deitar nas terras tudo acartado às costas, daqui de baixo, tudo empurrado para uns currales
[3]
e o carro carregava aqui no caminho.
[4]
Era Era ajuntado para um monte.
[5]
INF2 Obrigado.
[6]
Acabei de fumar agora.
[7]
INF1 Era cavado.
[8]
Dava-se cava naquele esterco, duas, três vezes, para fazer um esterco bom
[9]
a gente tratavam aquilo estrume um esterco bom.
[10]
Era preciso cavar;
[11]
que aquilo era com milheiros que se acartava para ali para a.
[12]
Aproveitavam mesmo a [nome], como é hoje.
[13]
INF2 Estrume ou esterco.
[14]
INF1 Ester-.
[15]
A gente aqui A gente aqui tratavam mais era esterco.
[16]
Mas é estrume.
[17]
INF1 Era no curral.
[18]
Era no curral das vacas.
[19]
INF2 Aquilo é, ao fim de, quando estava Quando estava para alimpar, era preciso limpar e deitar para aquele monte.
[20]
INF1 Esse monte tinha um nome:
[21]
é [vocalização] é o monte do esterco.
[22]
A gente cavavam
[23]
Deitavam aquilo sempre para ali.
[24]
Ao fim de tempos é que cavavam aquele monte e deitavam numa serra direita, assim toda direita.
[25]
Faziam ali umas paredes
[26]
e aquilo estava ali em cozimento.
[27]
Ao fim de tempos, tornavam a dar outra cava nesse esterco.
[28]
Sempre nos currales!
[29]
E depois é que acartavam isso para as terras.

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