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Ponta Garça, excerto 7

LocationPonta Garça (Vila Franca do Campo, Ponta Delgada)
SubjectA criação de gado
Informant(s) Amílcar Aristóbulo
SurveyALEPG
Survey year1996
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 Juntava-se aqui nesses currales.
[2]
Juntava-se que aquilo era tudo aproveitado para semear milhos, para deitar nas terras tudo acartado às costas, daqui de baixo, tudo empurrado para uns currales
[3]
e o carro carregava aqui no caminho.
[4]
Era Era ajuntado para um monte.
[5]
INF2 Obrigado.
[6]
Acabei de fumar agora.
[7]
INF1 Era cavado.
[8]
Dava-se cava naquele esterco, duas, três vezes, para fazer um esterco bom
[9]
a gente tratavam aquilo estrume um esterco bom.
[10]
Era preciso cavar;
[11]
que aquilo era com milheiros que se acartava para ali para a.
[12]
Aproveitavam mesmo a [nome], como é hoje.
[13]
INF2 Estrume ou esterco.
[14]
INF1 Ester-.
[15]
A gente aqui A gente aqui tratavam mais era esterco.
[16]
Mas é estrume.
[17]
INF1 Era no curral.
[18]
Era no curral das vacas.
[19]
INF2 Aquilo é, ao fim de, quando estava Quando estava para alimpar, era preciso limpar e deitar para aquele monte.
[20]
INF1 Esse monte tinha um nome:
[21]
é [vocalização] é o monte do esterco.
[22]
A gente cavavam
[23]
Deitavam aquilo sempre para ali.
[24]
Ao fim de tempos é que cavavam aquele monte e deitavam numa serra direita, assim toda direita.
[25]
Faziam ali umas paredes
[26]
e aquilo estava ali em cozimento.
[27]
Ao fim de tempos, tornavam a dar outra cava nesse esterco.
[28]
Sempre nos currales!
[29]
E depois é que acartavam isso para as terras.

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