Representação em frases
Ponta Garça, excerto 8
Texto: -
INF1 Com uma tesoura, à mão.
Que eu ainda tenho essa tesoura lá em casa.
Não [vocalização] é bem um arco de cartola.
Aquilo é [vocalização] uma tesoura preparada mesmo para [pausa] cortar.
INF1 E hoje em dia já não é assim.
Hoje em dia temos máquinas de [pausa] de cortar.
INF1 A gente, a gen-, a gente Aquilo, a gente aproveitavam aquela lã toda.
A gente aproveitavam aquela lã toda, que a gente sempre…
Aquilo ia aquilo ia [vocalização]…
A gente não davam nome nenhum àquilo.
INF1 Porque aquilo estava tosquiado, a gente ajuntavam logo para uma saca, que aquilo era para lavá-lo depois, para escaldar, para…
Aquilo ele dava muito trabalho!
INF1 Era cardar [pausa] com as cardadeiras.
INF3 Eh, tio Amílcar, quando se pesava a lã naquelas balanças próprias [vocalização] que havia antigamente, não é?
Não era libra que chamavam depois?
Não se chamava uma libra?
Mas isso – oh! –, mas isso já era depois de ela estar lavada.
INF3 Não, eu digo depois depois de estar lavada ou antes de lavar,
[pausa] Não era o peso da lã ?
A gente não pesavam cada ovelha em si.
A gente ajuntavam aquilo tudo: branco, branco; preto, preto à parte.
INF1 E depois é que lavavam aquilo tudo,
e então é que era pesado naquelas balanças com umas pedras [adjetivo].
INF1 Umas balançazinhas de…
INF1 [vocalização] É libras e gramas que tratavam aquilo.
Tinha umas pedras que [vocalização] aquilo já estava pesado por aque- por essa gente antiga,
INF1 Mas aquilo dava ele dava trabalho que aquilo era preciso escaldar…
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