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Ponta Garça, excerto 18
Text: -
Esta é que é a urze, que é o que se faz umas vassouras, que fazia-se no tempo, que era de varrer as eiras, retelhar as casas…
Ela, ela cria Não, aquilo não cria muito alta
Ela vai crescendo [vocalização].
Agora se ela ficar para muito velha, ela vai fazer um tronco mais grosso
e despega uma árvorezinha mais grande maior.
INF1 Nas matas, nesses matos para aí há [vocalização] há muitas parecidas, não é?
Há Há tamujo também que é uma outra erva como as outras.
Sabes o que é que se fazia as seves do carro – que se faziam os tanchães para as seves do carro quando apanhavam o milho?
Era com esse tamujo, que dava mesmo uns…
INF1 Pode Pode haver esse nome…
INF1 Queiroga não é esta.
Também cria queiroga assim.
E se deixam crescer, cria também.
INF1 É [vocalização] a urze.
Essa é [vocalização] tudo u-, u- umas hastes mais bastinhas que faz e cria…
A queiroga é sempre assim:
Agora a urze, ele é a tal que cria uma planta maiorzinha, maior.
INF1 Tudo Tudo dá uma flor.
Quando chega ao seu tempo, tudo espiga.
INF1 Esta, esta eu acho que é…
INF1 A urge, a urge é espécie disso assim.
Cria uma árvore assim maiorzinha.
A, a A queiroga, ela é rasteira [pausa] e basta.
INF1 [vocalização] Está bem.
[vocalização] E dá flor assim roxinha.
[vocalização] A queiroga é mais rasteira ao chão.
Cria também, às vezes, assim dessa altura – se deixam-na criar, não é?
Que no tempo até quando havia muitos matos, as vacas iam para esses matos – eram as alfeiras.
E arrebentava mais devagar.
e era sempre mais rasteira.
A queiroga era sempre mais rasteira.
porque a a urze é que se c- é que cria mais.
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