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Ponta Garça, excerto 21
Text: -
É quando se mata o porco.
INF É [vocalização] o sangue…
Quando matam o porco, as mulheres tiram ali [vocalização] uma tigela de sangue à parte
e o outro sangue vai para fazer as morcelas.
Fica aquele san- aquela tigela ou aquilo a quantidade que as mulheres querem, que precisem para o debulho.
E lá fazem uma mistura [pausa] com salsa e [vocalização] e cebola e [vocalização]…
As mulheres é que sabem fazer esse tempero, não é?
INF2 E leva sal muito basto.
INF1 E fazem o debulho então que é é para comer no…
A gente matam o porco assim hoje
e amanhã da manhã é que vão almoçar esse debulho!
Ele é no outro dia é que almoçam dessa comida: o debulho e o peito.
Ele é juntamente com o peito.
INF1 Havia, sim senhor, sarapatel!
Era o resto que crescia das morcelas.
[vocalização] As mulheres não queriam fazer mais morcelas
e deixavam ali um bocado para fazer sarapatel.
INF1 [vocalização] Também era misturado com graxas e [vocalização] coisas do porco.
INF1 Era conservado também com mant- com banha,
INF1 para tapar, para não se perder.
Porque ele era tudo tapado com banha!
Mesmo o chouriço, hoje em dia, é tapado num boião com banha, para ele para ele não se perder.
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