Representação em frases
Bade, excerto 11
Texto: -
Mas q- quando é a matança…
Mata-se o porco – não é? –,
e depois dele [vocalização] abre-se,
tira-se-lhe a tripa toda fora, e tudo o mais – não é? –, tudo limpo por dentro.
Depois vai-se àqueles entretinhos que tem e àquelas faldas,
tira-se-lhe daquela carne, já para se comer rojões –
que isso agora é [vocalização] é à parte para a rojoada da matança.
E depois, dali a um dia ou dois, se um vai quando se vai desfazer o porco…
Depois desfaz-se o porco –
a gente põe-o todo em peças e todo em miúdo, não é? –,
então depois é que se faz a rojoada que é o que leva o sangue, que é o tais serrabulho.
É o serrabulho à moda antiga.
Aqui até já não se usa [pausa] fazer a tais papa…
Ele não se usa quem não o faz!
Fazer com com os ossos do porco e com carne mais mais ou menos – não é? –,
fazer aquela, a, o, [vocalização] a t-, a tais a tais papas de rolão – a tais papas de rolão.
a minha mulher agora não quer;
agora já já a gente não é moderna.
INF3 Já não há o milho traçado no moinho de água…
Era o moinho esmagado todo ali então no moinho de água – não é? –,
faz aquele milho t- trilhado.
é muito bem peneirado, muito, muito bem peneirado.
Depois é é limpo com água, que é para ficar só o [vocalização] que é verdadeiro milho – não é? – para não ficar com aquela parte de de farelo.
INF1 Com a casca do milho.
Edit as list • Representação em texto • Representação em frases