R&D Unit funded by

Sentence view

Arcos de Valdevez, excerto 27

LocalidadeArcos de Valdevez (Arcos de Valdevez, Viana do Castelo)
AssuntoOs insectos e outros invertebrados
Informante(s) Antipas

Text: -


[1]
INF Essas a- [vocalização] aranhas fazem isso
[2]
e depois a mosca que pouse , ela vai comê-las.
[3]
INF Chupa-lhes o sa- Chupa-lhes o sangue
[4]
Eu, de eu ver isso, eu nunca matei nenhuma aranha.
[5]
Eu nunca matei nenhuma aranha, [pausa] por causa disso, que eu vi a inteligência delas!
[6]
Fez a teia
[7]
e depois ela pousou,
[8]
está escondida [pausa] dentro du- duma casotinha,
[9]
saiu, tau-tau-tau-tau,
[10]
chegou ,
[11]
agarrou-a,
[12]
chupou-lhe o sangue
[13]
Sem ela morrer, não lho deixou [pausa] a mosca.
[14]
E outros mais.
[15]
Até ele esses, [pausa] esses do sono [pausa] os, os
[16]
INF Os besouros do sono, é.
[17]
Eu nunca matei nenhuma aranha por causa disso!
[18]
Vi a inteligência dela!
[19]
[pausa] Estava quietinha,
[20]
eu não a via!
[21]
Estava dentro da casotinha que parecia [pausa] algodão!
[22]
E sentiu [vocalização] a teia da aranha a bulir co- com a mosca,
[23]
e ela foi, zás-zás,
[24]
zás-zás, apanhou-a,
[25]
[pausa]chupou-lhe o sangue,
[26]
e a m- a mosquinha [vocalização] a dar com as asas e com tudo.
[27]
Parou,
[28]
deixou
[29]
e depois veio-se embora outra vez.
[30]
E ela caiu abaixo.
[31]
Chupou-lhe o sangue!
[32]
Eu nunca matei nenhuma aranha!
[33]
Até quando vejo no quar-, na na banheira, que elas caem que não sobem, eu agarro num coisinho e boto-as para fora.

Edit as listText view