Representação em frases
Melides, excerto 35
Texto: -
INF É de [vocalização] do mar para a terra.
e depois vamos dar dar a volta,
INF largamos a rede ao fim de desse cabo,
e depois o regresso à terra é outro cabo.
INF E depois puxa-se do, do dos dois cabos [pausa] para a rede vir parelha.
Se a rede não vier parelha, se vier lá um alar mais [vocalização] adiantado que outro, o peixe já já pode…
INF Passa porque folga a malha do outro lado.
tem que ir esticadinha para o peixe fazer…
e mantém-se à sombra até chegar ao pé…
Às vezes, até a gente vê o o peixe vir em negro até mesmo ali à ao pé de da arrebentação.
Depois vê-se o peixe fazer o rumo logo direito ao saco.
Quando a gente o vê assim, sabemos logo que ele que que se apanha peixe.
INF [vocalização] Pesca-se Às vezes pesca-se de [vocalização] da parte da tarde,
aí às vezes com sol, pesca-se.
Mas [vocalização] a pesca mais mais a sério é feita de noite.
Olhe, no dia [vocalização] na noite de 25 de Abril, fiz sete seis lanços.
INF É só pessoas que puxam.
Quer dizer, [pausa] há pessoas de fora de [pausa] que faz parte da companha.
Eu [vocalização], presentemente, agora, tenho em companha dezasseis pessoas.
Depois há [vocalização] há pessoas aí de aí do monte, às vezes, que vêm [vocalização] dar uma ajudazinha – não é? –, para levar uns peixes também para [pausa] para comer, claro.
INF Às vezes chega a ser mais de…
A partir da- das dezasseis pessoas que tenho na companha, chega a ser vinte e vinte e tal.
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