Representação em frases
Melides, excerto 38
Texto: -
Ele é evoluções que vejo o tempo de duns anos de.
Há anos que se vê, que se a gente estuda esse tempo que.
Eu, pelo menos, tenho est- tenho-me [pausa] orientado mais ou menos nisso.
Em fim de uns tantos anos, o tempo [vocalização] corre igual que correu nesse determinado ano.
Que está-me a lembrar que há [vocalização] há seis anos [pausa] correu o mesmo tempo que está a correr agora [pausa] – este que vai a correr este Verão.
INF P- Pelo menos até aqui o, tem dado, tem tem-me dado certo aquilo que eu estava a pensar.
INF Névoa ou n- ou nevoeiro.
INF É [vocalização]: está n- está nevoeiro.
Não temos visibilidade de ver p- por onde queremos ir.
Até mesmo aqui – que isto é uma praticamente uma área fechada –, às vezes acontece de [vocalização] pensar-se que se vai ali por um lugar que há aqui – a Serradinha, por exemplo, aí neste neste rumo –
INF e a pessoa quando sabe está além assim na boca do poço, que é uma diferença aí de dois quilómetros.
INF E nós temos aí as ilhas que se pode orientar
mas [pausa] não não dá certo.
INF Com a névoa, a gente fica fica desorientados de tal tal maneira que não não se podemos orientar.
Ainda [vocalização] no mar ainda, às vezes, se orientamos pela vaga.
[vocalização] A vaga, ele a gente que sai do local, por exemplos, da amarração do barco – é que eu tenho tido barcos em Sines –,
depois quero ir para [vocalização] rumo tal,
e vejo vejo logo como é que a vaga está,
INF E, às vezes, calha a bater até quase certo e ir ter mesmo onde tenho as redes.
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