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Monsanto, excerto 21

LocalidadeMonsanto (Idanha-a-Nova, Castelo Branco)
AssuntoA casa de habitação
Informante(s) Amália

Text: -


[1]
INF Primeiro diziam assim: "Ah, você vai arranjar a casa.
[2]
Agora, [pausa] você [vocalização] vai para velho.
[3]
O que é que você quer arranjar"?
[4]
E ele diz: "Opinião alheia"!
[5]
Deixe que vamos a arranjar a casa
[6]
e depois é que havemos de falar.
[7]
"Eh homem, não te aflijas!
[8]
[pausa] Eu tenho [vocalização] boas amigas.
[9]
Elas me disseram que todas as semanas comer das suas batatas!
[10]
E eu pego numa cesta
[11]
e vou à esmola,
[12]
mas quero a casa arranjada"!
[13]
"Ah, estás tu"!
[14]
" estou eu que é verdade.
[15]
Sou capaz de [vocalização] Eu sou capaz de pedir uma esmola,
[16]
mas quero a casa arranjada.
[17]
Não quero aqui estar como estamos.
[18]
Não quero que os meus filhos tenham o desgosto de viver
[19]
aqui chamam, como a que é uma cabaninha".
[20]
Ao menos fico com uma casinha regular.
[21]
INF Com que agora, depois que a arranjou agora : " Vês que tiveste dinheiro?
[22]
, houve dinheiro para.
[23]
Arranjámos a casa
[24]
e ainda ficámos com dinheiro".
[25]
E pus a luz [vocalização].
[26]
está a água canalizada,
[27]
mas quem sabe quando virá na minha cabeça é no Verão
[28]
Mas está.
[29]
A [vocalização] luz ainda foi porque eles não me deixaram arranjar tão depressa.
[30]
Eu queria arranjar logo apenas arranjei a casa,
[31]
mas "Ai! Não dinheiro!
[32]
Não dinheiro!
[33]
Não dinheiro!
[34]
Não dinheiro"!
[35]
Os filhos abundam.
[36]
É para eles,
[37]
não é para mim.
[38]
Agora, s- se se acabar a luz está.
[39]
Bom [vocalização], é preciso pôr o candeeiro.
[40]
Não se [vocalização] a comer ou aqui para ver.
[41]
não nada.
[42]
"Agora ?
[43]
dás graça à luz"?
[44]
"Ah, mas eu estava [vocalização] não havia dinheiro".
[45]
"Mas houve dinheiro, não houve"?

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