Representação em frases
Moita do Martinho, excerto 8
Texto: -
INF A guardar as ovelhas, se era pastor de ovelhas;
e se era de cabras, dizia que andava a guardar as cabras.
Quando é na época do Verão, vinha-se à ao meio-dia [vocalização] com o gado ao curral, porque fazia muito calor.
porque o porque o calor era muito,
e o e o pastor também não se aguentava muito bem por lá com, com com o calor.
e abriam o gado assim já mais rente à noite, mais pela fresca,
e iam levar as ovelhas até aos bebedoiros, que eram eram – chamava-lhe a gente os barreiros – aí pelo pelo campo fora,
que isso já não já não, não existe agora.
Naquele tempo, vedavam a água até ao fim do Verão,
e agora, conforme a água chega, aquilo rompe-se caminho.
Porque dizem eles, e eu acredito, que era:
aquilo aquilo faz de conta que e- que era um acimentado que faziam co- com as patas dos animais.
INF Isso deixou de existir
e agora as lagoas, os barreiros, enchem-se de água,
daí por quinze dias ou três semanas se não chover já não têm nada.
INF E levavam-se os bois mesmo também a beber ao [vocalização] aos barreiros.
Não Não havia poços assim…
INF A maior parte das pessoas não tinham poços que dessem para abastecer esses [vocalização] o gasto da casa.
Pois levavam os seus bois
INF para uns barreiros assim além, longe.
Era só Era só bois a passar por esses caminhos além, que iam que iam beber aos bebedoiros.
Edit as list • Representação em texto • Representação em frases