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Moita do Martinho, excerto 15

LocalidadeMoita do Martinho (Batalha, Leiria)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Cassiano Cidália

Text: -


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[1]
a gente aqui, eu trago para aqui o materialzito para ela, para a entreter, não é?
[2]
E pronto, e o que ela fizer, recebe o dinheiro para ela.
[3]
INF2 Eu tenho pena dela
[4]
e tenho pena da mãe!
[5]
INF1 Pois.
[6]
INF2 A mãe chora muita vez!
[7]
INF1 Não,
[8]
quer dizer, ela não tem grande futuro nisso porque não
[9]
À uma, ela esconde-se muito das pessoas em estando nervosa, esconde-se muito das pessoas.
[10]
E, por outra, não é mulher que agora, por exemplo, ser capaz de ir comprar o material e atender um cliente, porque não f-, como nã-
[11]
Fala
[12]
Nós compreendemos,
[13]
mas tem uma pronúncia assim muito disfarçada, um, a [vocalização] a palavra assim muito disfarçada, porque, pronto, como não ouve
[14]
É quase como uma muda.
[15]
INF1 E depois não tem possibilidade nenhuma, não tendo alguém que lhe compre o, pronto, que é que lhe abra o caminho, não é?
[16]
INF1 Ela tem as possibilidades de ter aqui este trabalho enquanto a gente estiver aqui com isto assim.
[17]
INF1 Dei baixa da indústria aqui tempo
[18]
e disse:
[19]
"Ó rapariga, olha, vem para .
[20]
Faz alguma coisa"!
[21]
Pronto, está.
[22]
A mãe diz:
[23]
"Ah, deixem-na para ir que ela em minha casa está sempre aborrecida, sempre aborrecida nã-"
[24]
"Então ela que venha para trabalhar"!

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