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Moita do Martinho, excerto 15
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Só Só a gente aqui, eu trago para aqui o materialzito para ela, para a entreter, não é?
E pronto, e o que ela fizer, recebe o dinheiro para ela.
INF2 A mãe chora muita vez!
quer dizer, nã– ela não tem grande futuro nisso porque não…
À uma, ela esconde-se muito das pessoas – em estando nervosa, esconde-se muito das pessoas.
E, por outra, não é mulher que vá agora, por exemplo, ser capaz de ir comprar o material e atender um cliente, porque não f-, como nã-…
mas tem uma pronúncia assim muito disfarçada, um, a [vocalização] a palavra assim muito disfarçada, porque, pronto, como não ouve…
INF1 E depois não tem possibilidade nenhuma, não tendo alguém que lhe compre o, pronto, que é que lhe abra o caminho, não é?
INF1 Ela só tem as possibilidades de ter aqui este trabalho enquanto a gente estiver aqui com isto assim.
INF1 Dei baixa da indústria aqui há tempo
"Ó rapariga, olha, vem para aí.
"Ah, deixem-na para lá ir que ela em minha casa está sempre aborrecida, sempre aborrecida nã-"…
"Então ela que venha para aí trabalhar"!
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