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Moita do Martinho, excerto 26

LocalidadeMoita do Martinho (Batalha, Leiria)
AssuntoAs alfaias agrícolas
Informante(s) Cataldo

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[1]
Até, sucessivamente, quando foi, quando era aí nesse, aí no, aqui para o lado do alen- ali para o lado do Alentejo, já havia [vocalização] arados destes.
[2]
Lavravam com arados destes, com dois burros.
[3]
INF Com dois jumentos.
[4]
INF Mas ele usava-se muito era para ali para o lado de Castelo Branco, onde cheguei a ver esse serviço.
[5]
INF Isso já não tinha bico de ferro.
[6]
Era o próprio dente de pau que fazia a coisa.
[7]
Porque era terra fraca, era terra leve –
[8]
INF é terra de areia, não é? –,
[9]
o pau furava à mesma.
[10]
INF Pois, aqui,
[11]
é isto que está aqui, que ainda estava a faltar esta.
[12]
Isto chamava-se a sega – uma sega –, que era que cortava a leiva à f-,
[13]
cortava [vocalização] o restolho à frente para não ficar tão apertado aqui.
[14]
INF Depois ia as aivecas a lavrar, [vocalização] a voltar.
[15]
INF Aquele já não tinha.
[16]
INF Podia ter,
[17]
mas isto é um acessório.
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Tira-se
[19]
e põe-se, quem quiser pôr.
[20]
Por exemplo, a gente tirava às vezes:
[21]
ou se tirava a sega
[22]
ou se punha.
[23]
Isso Isso depende da terra que era para lavrar.
[24]
INF Mais, sucessivamente, mais nada.

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