Representação em frases
Montalvo, excerto 44
Texto: -
INF Um aranhão peçonhento.
INF Bom, faz uma quantidade de ovinhos dentro daquele…
Leva uma bola agarrada por ele lá de baixo,
aquilo leva uma da- uma bola com um coiso fixe em volta
e depois tem muitos muitos aranhões pequenos.
E faz, por exemplo, uma, uma um crivo, uma peneira, uma coisa qualquer,
faz uma uma coisa assim, está claro.
INF É as teias dele, pois.
Uma vez estive o meu avô falou a um tipo que aí tinha que aí havia que tocava gaita de foles para fazer a festa do Natal, para tocar a gaita de foles –
E ele era assim muito espantado, esse aí.
E depois disse para ele: "Ó gaiteiro, vamos combinar aí o preço para tu me fazeres a a festa agora para dia de Natal.
Mas olha que eu quero feito uma coisa capaz, uma coisa que seja com com atenção e que seja séria.
Ele era assim muito espantado.
"Então você não gosta das coisas feitas no ar"?
Gosto das coisas feitas com preceito e como deve ser,
Então você não gosta de ver aquelas teias de aranha que estão dos dos aranhões, aqueles crivos e tudo?
Você não gosta de ver os comediantes que estão a trabalhar no ar, no trapézio, para um lado e para outro?!
e dizia aquelas conversas.
INF Esse é, é é um maroto,
Como os grilos, de noite.
Estão metidos às vezes debaixo das pedras, nos buraquinhos,
também estão: "Cri, cri, cri, cri", de noite, a cantar.
INF Bom, a gente tínhamos que pôr qualquer coisa em cima, [pausa] sempre.
Não, não É claro, havia havia vezes ali uma coisos:
punham-se, por exemplo, coisas picadas, por exemplo, cebola.
INF Se pôr uma cebola ali – mas é cebola-albarrã, não é cebola natural, cebola que se cria no nos brejos; dá umas palmeiras assim por o coiso que se cria que é a cebola …
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