Representação em frases
Montalvo, excerto 51
Texto: -
Eu, uma vez, também me pediu para eu ir também naquele adjunto.
Eu ia mais um, mais mais quatro rapazes.
Ia aqui o meu compadre, este que esteve aqui, e mais dois – que até já morreram, os dois – [vocalização] em cima dum, dum do estrado dum dum tractor e com uma mesa
e íamos a jogar às cartas.
Aquilo tudo, a jogar às cartas, e para aqui, para além, a jogar.
Fazer aquele papel do Carnaval!
E com uma borracha assim em cima,
Mas eles pensavam que aquilo que era vinho!
E a gente com um chavelho – uns copos de chavelho que às vezes há nas adegas, que se faz uns copos de chavelho…
INF Há uns copos de chavelho.
E a gente com aquilo a fazer que está a beber, assim
– a gente temos aqui uma filarmonicazita –, a música a tocar e depois ali na na encruzilhada fazíamos ali um baile quando era ao resto;
e outros, aqueles a cantar;
outros doutra camionete a caldeirarem com um fogão aceso e a comerem petiscos, e a beberem, e a cantarem, e tudo.
As raparigas [vocalização] vestidas de vários, como o, como os como as pessoas antigas, quer dizer, dessas pessoas dos reinados, dessas dos reis, com aquelas fardas, aquelas coisas.
Eu não sei onde é que elas iam buscar aquelas aquelas fardas.
Tudo vestido, tudo, feitos de papel, e outras de propriamente de de roupa.
Enfim, quando é assim pelo Carnaval, faz-se sempre aqui uma grande festa.
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