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Outeiro, excerto 9

LocationOuteiro (Bragança, Bragança)
SubjectErvas, arbustos e flores
Informant(s) Brites Atos Brígida Augias
SurveyALEPG
Survey year1994
Interviewer(s)Luísa Segura da Cruz Manuela Barros Ferreira
TranscriptionCatarina Magro
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 urze riaga
[2]
e urze brava, que é essa.
[3]
A riaga tem a [vocalização] a, a folha a florzinha branca.
[4]
INF2 Tem
[5]
E tem
[6]
uma
[7]
Pois
[8]
e é outra qualidade.
[9]
INF1 Porque Nossa Senhora, quando quando nasceu o Menino Jesus, a urze riaga foi com quem tapou-o também.
[10]
A vaquinha não comeu a urze riaga
[11]
e a brava, comeu-a.
[12]
E a gente, quando trovoada, pode estar debaixo da urze de riaga que não perigo
[13]
e desta perigo.
[14]
INF1 É peque- É pequena [pausa] onde é que é pequena!
[15]
Que ur- Desta urze muita grande
[16]
e riaga também muito grande.
[17]
INF2 Pois.
[18]
[19]
Às vezes aparece ele cada riaga!
[20]
INF1 E riaga também muito grande.
[21]
A riaga é branca
[22]
e tem ela também a ramagem mais branca que esta.
[23]
INF4 Às vezes aparecem umas que deitam um feixe também muito lindo.
[24]
INF1 Eu gostava muito da [vocalização] da urze riaga.
[25]
uma flor tão linda, tão
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INF1 .
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Aqui não
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mas pra- eu estive para ali para lados de Linhares muito tempo,
[29]
ali havia muito disso.
[30]
INF2 Da riaga?
[31]
INF1 Sim.
[32]
INF1 Mesmo o criador, ele comia mais a cria disso!
[33]
Gostava muito.
[34]
No Inverno era por onde é que as botava, assim por essa urze, [pausa] que havia muita.

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