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Outeiro, excerto 12
Text: -
INF [vocalização] Depois antes de ir então…
Antes até de o espadar, desde que sai do maçadeiro, nós esfregamo-lo com as mãos, muito bem esfregadinho, que é para que o tasco caia.
Depois, põe-se na na fiteira;
por exemplo, está aqui a fiteira,
a gente agarra aqui no, no no linho: "zás, zás" – Eu gostava tanto de espadar! Gostava. Eu gosto de tudo do linho! –, até que cai o tasco deste lado.
Depois vira-se [pausa] para o outro.
Depois vira-se ele o que tenho na mão para baixo.
Tem que se virar umas quantas vezes até que fica só a febra.
e, depois de cair o tasco, fica aquelas mãozinhas de febra que parecem cabelos.
INF Estriga, depois eu já lhe vou dizer.
Por exemplo, se quiser [pausa] tirar o linho fino, faz-se desta maneira:
[pausa] asseda-se duas vezes,
tem que ser duas vezes assedado.
Tira-se o Asseda-se o linho
Querendo ele eu – por exemplo –, querendo ele eu fazer uma teia de sacos, tira-se-lhe a estopa…
Tira-se a estopa para ele tapar os sacos
e o linho é para para urdir, não é?
Mas quando se quer fazer uma teia de linho fino, tira-se-lhe a estopa,
e depois fazem-se estrigas –
[pausa] ou até nem se podem fazer, querendo.
Põe-se assim num crivo, outra assim em cruz – um assim, outro assim, como se põe sempre o linho –,
e depois até se ata às dúzias antes de o de o assedar, até o atamos assim ao ao espadar.
E depois então, [vocalização] a gente [pausa] querendo então fazer o linho fino, volta-se a assedar.
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