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Outeiro, excerto 55
Text: -
INF1 Vêem este, como é que está lá posto?
INF1 A gente cortou, pronto,
A gente vai-lhe vai cortar à vinha,
traz um um enxerto que é este,
que é este já o enxerto verdadeiro.
Rachou-o aqui, aqui assim,
rachou-o até a este ponto.
INF1 E aqui escavacou-se dum lado e doutro.
INF1 Dum lado e doutro, bem escavacadinho, a ficar muito, muito coiso.
dá-lhe até uma molhadela para que fique molinho,
mas ele, estando eles bons, não precisam.
A gente colocou-o ali, no meio,
INF1 A gente deita-lhe a refia toda em volta,
INF1 topa, topa, topa, topa, topa, topa.
Enroscou-lhe três ou quatro ou cinco [vocalização] voltinhas, pronto,
tapou-se todo outra vez com terra, com [vocalização] terra miudinha,
não podem levar [pausa] pedra nenhuma.
INF1 Às vezes a gente até anda com umas pás que se arranja a terra melhor.
INF1 Tapou-o até ao até ao natural, até aqui assim.
INF1 Depois Tudo debaixo da terra!
INF1 Depois, às vezes já se empeçam a ver,
a gente vai lá dar uma voltinha.
[pausa] Pode também isto depois daqueles montões endurecerem a terra.
INF1 E pode não deixar sair o o gromo [pausa] a arrebentar;
e a gente dá-lhe assim com a mão,
dá-lhe assim um jeitinho à terra para que lhe dê
INF1 [vocalização] moleza, uma abrandadela [pausa] e coiso;
ou quando não, também se lhe deita mais um bocadinho porque torna-a…
torna-se-lhe a botar mais um bocadinho em cima.
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