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Porches, excerto 4

LocalidadePorches (Lagoa, Faro)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Abelino

Text: -


[1]
INF Numa outra ocasião, [pausa] houve uma partilha [pausa] duma propriedade, [pausa] [vocalização] de entre [vocalização] herdeiros, [pausa] [vocalização] em baixo, [vocalização] ao do mar.
[2]
[vocalização] E, então, [pausa] um queria por aqui;
[3]
outro queria por ali e tal.
[4]
Um, que ficava melhor;
[5]
outro, que ficava pior e tal, tal, tal
[6]
E foi [pausa] um [pausa] escrivão das questões fiscais [pausa] das Finanças assistir [pausa] [pausa] a essa partilha, [pausa] por interesse [pausa] das Finanças.
[7]
E [vocalização]: "Ó homem"! [pausa] diz ele para um, para aque- para aquele que se encontrava prejudicado
[8]
[pausa] " [vocalização] Homem, o quê, homem?!
[9]
Então você não que esta parte aqui que é boa, homem?!
[10]
Então você não ?!
[11]
Assim com uma árvore destas, [pausa] carregada de de fruto"!
[12]
Uma daroeira,
[13]
não sei se a senhora conhece.
[14]
INF Uma daroeira.
[15]
Ora, um homem [pausa] um empregado nas Finanças, um homem que que estuda, [vocalização] ou que estudou, para adquirir aquele [pausa] aquele lugar;
[16]
[vocalização] e dizer [pausa] a um analfabeto, [pausa] dono da propriedade, [pausa] que ele que ficava bem com aquela fa- árvore carregada de fruto uma daroeira, com aquelas bagas.
[17]
Ora, é cla-.
[18]
Ora, isto [pausa] [vocalização] isto [pausa] é aqueles [pausa] que se estudaram.

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