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Porches, excerto 4
Text: -
INF Numa outra ocasião, [pausa] houve uma partilha [pausa] duma propriedade, [pausa] [vocalização] de entre [vocalização] herdeiros, [pausa] [vocalização] aí em baixo, [vocalização] ao pé do mar.
[vocalização] E, então, [pausa] um queria por aqui;
outro queria por ali e tal.
outro, que ficava pior e tal, tal, tal…
E foi [pausa] um [pausa] escrivão das questões fiscais – [pausa] das Finanças – assistir [pausa] lá [pausa] a essa partilha, [pausa] por interesse [pausa] das Finanças.
E [vocalização]: "Ó homem"! – [pausa] diz ele para um, para aque- para aquele que se encontrava prejudicado –
[pausa] " [vocalização] Homem, o quê, homem?!
Então você não vê que esta parte aqui que é boa, homem?!
Assim com uma árvore destas, [pausa] carregada de de fruto"!
não sei se a senhora conhece.
Ora, um homem [pausa] um empregado nas Finanças, um homem que que estuda, [vocalização] ou que estudou, para adquirir aquele [pausa] aquele lugar;
[vocalização] e dizer [pausa] a um analfabeto, [pausa] dono da propriedade, [pausa] que ele que ficava bem com só aquela fa- árvore carregada de fruto – uma daroeira, com aquelas bagas.
Ora, isto [pausa] [vocalização] isto [pausa] é aqueles [pausa] que se estudaram.
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