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Porches, excerto 13

LocalidadePorches (Lagoa, Faro)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Abelino

Text: -


[1]
INF E aquela mulherzinha dizia: "Ai meninas!
[2]
Isto [pausa] há-de vir esse tempo;
[3]
há-de vir essa grande grandeza.
[4]
E depois, quando estar tudo na maior grandeza, olhe que há-de vir tudo para baixo".
[5]
Quer dizer, vir outra vez à miséria.
[6]
Ele vai caminhando para isso.
[7]
Pelo menos, os campos [vocalização] na- não produzem nada,
[8]
não produzem nada.
[9]
E is- A fome tem que vir.
[10]
E de maneira: "Olhe, há-de vir tempo [pausa] que as mulheres [pausa] hão-de andar com os homens, como os galos andam com as galinhas".
[11]
Realmente.
[12]
E é assim.
[13]
"Olhe, não há-de se conhecer os homens das mulheres"!
[14]
Pois, muitas vezes, não se conhece.
[15]
Vão ,
[16]
[vocalização] vêm [vocalização] quatro, cinco, seis, tudo com a me- com o mesmo fato.
[17]
Não se sabe.
[18]
E o cabelo curto de também [vocalização].
[19]
Não sei qual é o macho nem qual é a fêmea.
[20]
E, às vezes, anda aquele rebanho junto,
[21]
e e, depois, às vezes, [vocalização] vão dormir pensandem que é que são todas fêmeas e algum algum macho ali no meio!

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