Representação em frases
Alte, excerto 33
Texto: -
só [vocalização] andam com a machada.
INF1 A cort-, depois A sobreira depois de tirar a cortiça?
[pausa] fica sempre sendo sobreira, sempre à mesma.
A cortiç- A sobreira é sempre sobreira.
INF1 Isso é o Isso é o cocharro.
INF2 Há coisas fantásticas!
INF1 Isso é o É um cotovelo, [pausa] digamos assim.
Porque corta com a depois de tirar a [vocalização] [pausa] a folha de cortiça, tem um cotovelo,
a gente depois corta-lhe um pedaço
[pausa] Já tira o cocharro [pausa], pois.
INF3 Faz um cocharro para puxar para fora.
Ainda um dia destes, já eu estive com uns dois na mão.
INF2 Aí nessas serras também se sofre muito.
INF3 Umas ceifas duras, hã?
INF2 Não vou fazer esforço nenhum.
INF1 Pst, escuta lá, aqui para a gente,
enquanto ou estamos com atenção a uma coisa ou com a outra.
aqui não utilizavam isso, não.
Agora é que já vão utilizando é barris [pausa] –
INF1 depois de fazerem os barris de cortiça – para levar a água.
INF1 Havia Isso é do Alentejo.
No Alentejo é que usam umas marmitas,
aqui não tem usado nada disso, não.
Agora é que vão usando aí é uns barris.
INF1 É o a- [vocalização] o azinho.
É o a- [vocalização] a azinheira.
INF1 Eles chamam, a gente ch- A gente chama-lhe chaparros,
chama-lhe [vocalização] azinheiras.
INF1 É o chaparro, quer dizer, que é o princípio de uma azinheira.
INF1 Uma azinheira é quando é já grande.
INF1 Carrasco é quando é pequenino.
INF1 Primeiro é o carrasco.
INF1 E depois é o chaparro.
INF1 E depois é a azinheira.
Porque [vocalização] É o azinho, porque a [vocalização] madeira [pausa] corta-se, já deixou de ser azinheira, passou a ser azinho.
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