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Perafita, excerto 14

LocationPerafita (Alijó, Vila Real)
SubjectO porco e a matança
Informant(s) Ácia
SurveyALEPG
Survey year1992
Interviewer(s)Ernestina Carrilho
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -

[1]
INF Há aquela carne magrinha que é para [vocalização] linguiças, aquela carne.
[2]
INF As peitugas é [vocalização] aquelas mamocas.
[3]
INF É.
[4]
Isso é, é o rejão é o rejão da desfeita.
[5]
O rejão da peituga.
[6]
INF E também há Há rejão quando se desf- quando se mata o reco, que é o rejão das tripas, que está agarrado às tripas – tem assim um véu, mas muito engraçado – o rejão morto.
[7]
E depois da desfeita, é o rejão da peituga.
[8]
É.
[9]
Põe-se numa panela, [vocalização] ao lume,
[10]
e depois come-se aquele rejão com batatas, ou pão ou broa.
[11]
Como sabe-me bem é com broa de milhão.
[12]
INF [vocalização] Quando não são Se são gordos.
[13]
Agora, quando são magrinhos, é só ma- é só carne magra.
[14]
Mesmo até [vocalização] as bandas são magrinhas.
[15]
Agora o sorr-, o o cerro é que é um bocadinho mais gordo,
[16]
mas também tem magro.
[17]
Nós temos sempre sorte com os porcos.

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