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Perafita, excerto 31
Text: -
INF Digo esta oração toda no meio de cada mistério, a rezar o terço, à noite, quando se vai à [pausa] casa do morto e reza-se por a- por aquela pessoa
e digo esta oração cinco vezes.
Em cada mistério sua sua vez.
E muitos não dizem nada disso,
Foi uma mulher, que esteve a servir em ca- em casa duns padres [pausa] e – mulher é de Maçada até –
E eu escrevi-a num papelinho
Depois, durante esse tempo todo, eu era que ia rezar a casa dos mortos quando morriam.
Mas agora, [pausa] já não [vocalização] podia.
Tinha medo de me equivocar.
Porque a gente Olhe, viu agora que [pausa] que que eu já ia a dizer e já [pausa] parei?
Que [pausa] a gente fica equivocada,
e depois está muita gente,
e [vocalização] não tinha,
Só sendo muito, muito, muito, por muita necessidade,
ao mais já não já não vou fazer nada dessas coisas.
E agora muita gente já nem quer [pausa] que estejam ao pé dos mortos e a rezar.
Depois a gente, está assim a gente, a casa cheia de gente, não é,
e os donos bem gostam [pausa] que rezem.
Mas eles não gostam de estar a rezar,
mas é estar a rir-se e a conversar.
[vocalização] As senhoras bem devem saber, que é assim por lá,
mas primeiro aqui era assim.
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