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Bandeiras, excerto 4
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INF Havia um casal que tinha três filhos,
mas [pausa] este mais velho [pausa] não ti- não era bem aberto, assim,
[pausa] E [vocalização] o mais moço mais a mãe, eram pobrezinhos, o que é que fazem?
O mais moço disse: "Ó pai, eu vou-me correr terras"!
E o pai disse: "Ó filho, tem este irmão que não é bem, bem que é mei- meio atoleizado,
porque é que não estás com nós aqui em casa, para ajudares o pai e a mãe"?
e vê-se tanta [pausa] gente rica.
[pausa] Eu vou correr terra para ver se ganho [pausa] rolha, para a gente ser ricos como os nossos vizinhos".
[pausa] E o pai vai: "Pois hás-de ir, filho"!
[pausa] Chegou lá um dia,
ele disse: "Ó pai, vou caminhar hoje"!
E [vocalização] o pai disse: "Pois hás-de.
Agora, tu queres a minha benção ou queres dinheiro"?
e disse: "Pois, o [vocalização] a benção do pai é muito bom,
mas o dinheiro ainda é melhor.
Eu vou-me governar vai ser com o dinheiro,
não vou-me governar com a benção do pai".
O pai deu-lhe um saco de dinheiro
[pausa] Foi andando [pausa] por essas terras fora,
quando chegou a um certo lugar [vocalização], o homem com o saco do dinheiro às costas – que o pai não deu-lhe a benção; lá caminhou, o pai não deu-lhe a benção –,
um saco de dinheiro às costas, os ladrães viram-no,
A cabo de um ano, o acima d-, deste deste mais moço – ac- acima do mais moço – disse: "Ó pai, o meu irmão com certeza que não aparece é que vai muito bem.
[pausa] Também vou-me correr terras".
E o pai disse: "Ó filho, pois então eu fico só com mais tua mãe e este desgraçado aqui…
Mas se quiseres dir, vai".
aparelhou-se para caminhar.
E o pai foi assim: "Mas [pausa] queres a minha benção ou queres dinheiro"?
E ele disse: "Ó pai, eu antes quero dinheiro que o meu irmão governou-se foi com o dinheiro;
eu também quero-me governar é com o dinheiro, [pausa] que é melhor".
A cabo de um ano, nunca mais houve resultado nenhum [pausa] de família nenhuma deste desse casal.
[pausa] O mais tolo, que era tolo, o mais velho, foi assim: "Ó pai, eu era houvera de ir correr terras que os meus irmãos estão bem!
E o pai disse-lhe: "Ó filho, tu hás-de ir, se quiseres dir.
Queres dinheiro ou queres a minha benção"?
"Ó pai, o dinheiro é muito bom,
mas eu antes quero a benção do pai".
deu-lhe uma coisinha de dinheiro para a viagem,
e quando vai [pausa] encontrou uma velha – [pausa] muito velha!
[pausa] Ele, ao mesmo tempo, encontrou um homem, um perfeito homem, um homem de corpo.
[pausa] E vai o homem – com um cão pintado de branco e de preto, um cão muito grande, e com uma espada muito grande –,
foi assim: "Homem, o senhor [pausa] para onde é que vai"?
Mas este tolo levava um bordão de ouro, um b- que o pai lhe tinha oferecido.
"Homem, vou correr terras".
"Homem, o senhor, onde é que foi buscar este bordão"?
"Oh, isto é uma oferta que o meu pai [vocalização] me deu".
"Olhe o senhor, [pausa] se o senhor desse-me este bordão, eu dava-lhe esta espada e este cão.
[pausa] Olhe, este cão faz tudo o que a gente lhe manda;
e esta espada também faz tudo o que a gente manda.
Se o senhor disser: "Minha espada, corta o pescoço [pausa] àquele homem ou àquela senhora", corta logo;
se o senhor mandar este cão fazer uma maldade qualquer, ele faz também".
Isto é uma oferta do meu pai
e eu vou-me correr terras,
mas o senhor, se é assim, o senhor…
Ou então eu dou-lhe o bordão".
Foi andando, andando e quando é que encontra…
[pausa] Mais adiante, encontra um indivíduo
e pensa que é o mesmo homem:
"Mas eu vou experimentar esta espada".
O homem tinha-lhe dado a volta para ver se roubava a espada e o cão a ele.
E era um homem muito gordo.
Ele foi assim: "Minha espada, corta o pescoço àquele homem"!
A espada saiu de da mão do homem,
e cortou o pescoço do homem.
Caminhou com a espada e com o cão.
Foi andando, andando, muito ao longe, por longe, e quando encontra outro homem.
"Homem, isto hoje é que é o mesmo homem.
Mas é que é o mesmo homem".
[pausa] Mais um homem com uma espada e com um cão igual – igual ao seu!
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