Representação em frases
Bandeiras, excerto 5
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INF Olhe, eu vou-lhe explicar à senhora.
Por exemplo, a senhora tem uma coisinha comprou coisinha de levedura.
Deita a fermentar na tigela, que ele depois a levedura cresce para o ar e fica cheia daquela espuma,
é na altura que está boa.
E depois, a senhora abre aqui dois ou três ovinhos, ou cinco ou seis, lá como a porção que queira fazer.
Acaba por [pausa] trincar a massinha bem trincada.
Eu vou trincar aqui um bocadinho de farinha para a senhora ver.
[pausa] Isto é com a [vocalização] Ele deita-se aqui…
Abre-se três ou quatro ou cinco ovinhos, lá a porção que a gente quer, conforme os quilos…
E [vocalização] a senhora depois é que lhe deita esta farinhazinha.
Depois de estarem os ovinhos mexidinhos, se deita a farinha,
e depois é que vai amassando.
Isto é só para ser assim uma explicaçãozinha para a senhora ver.
e a senhora agora vai trincando esta massinha assim muito bem trincada – neste ponto!
Não há-de ficar mais mole do que isto.
E a senhora agora tem um pacotinho de manteiga,
volta e meia vai esfregando aqui um pacotinho de manteiga, para ir amaciando a massinha.
A cabo disso, a manteiga só não resolve nada;
tem que levar duas ou três colherinhas de gordura – dessa gordura do Pico.
A senhora acabando isto, que fica assim no seu ponto, a senhora dali a bocado pega nesta massinha
e pica-a toda assim, toda picadinha.
Toda picadinha, a massa toda picadinha, para a massa ficar toda muito fina, para não ficar com nada de granito [pausa] – assim toda picadinha.
Mas amassa isto uma hora ou duas, que isto tem de ser muito bem trincada.
E eu agora vou tender o bolinho só para a senhora ver, mais ou menos, o que é.
Depois a gente faz assim um pão de massa.
Fica isto um bocadinho em cima duma toalha;
e vamos cortando assim aos bolinhos – está a perce- –, dos nossos bolinhos assim.
A senhora faz vinte cinco bolinhos.
A nossa moda aqui – que é a nossa – conta dois bolinhos que vai para o Espírito Santo.
Fazemos isto assim, por aqui fora, assim uns quantos bolinhos assim, [pausa] sempre assim.
Fazemos vinte cinco pãozinhos destes.
Estão os vinte cinco pãozinhos destes para a gente sevá-los…
INF Porque a gente faz os bolinhos como…
A gente faz os bolinhos como estes pratos nossos de sopa.
INF Assim ou ainda maiorinhos.
Isto vai então da opinião:
a gente bota oito quilos,
então vai da opinião da pessoa que queira fazer ofertas mais bonitas.
E depois de botar aqui vinte cinco bolinhos, a senhora pega num pilãozinho destes,
Para a gente, se então sovar, não serem os vinte cinco bolinhos, ser só por doze vezes [pausa] para não.
Dá menos trabalho, com os pilães.
E a gente dá-lhe depois o nosso sovar
é isto assim aqui, assim.
Olhe, a gente vai sevando,
Vamos sevando, sevando, sevando, sevando, sempre assim, sempre assim.
Esta massa tem que ser abertinha para fa- ficar bem trincada.
Não é como estar lavando roupa, que se molha a roupa e [vocalização] vai.
É sempre assim, sempre aberta!
Sempre aberta para se trincar muito bem!
E depois de ela estar – fica muito fininha, muito fininha – é que a gente enrola para dentro.
Faz esta roletazinha aqui de roda, assim muito bem feitinha, muito bem feitinha – isto agora é só para a senhora ver –,
e a gente faz isto em cima da mesa.
Pegamos aqui na faca, na f- na garrafa,
olhe, fazemos isto assim.
[pausa] Quando o bolo está tendido, a gente pega neste chavãozinho para fazer a cabana mais pequenina, por causa que não tem distância para isso.
[pausa] Isto vai para cima da cama.
Pega-se num copinho de água,
A gente tem faz assim uma bolinha pequenina,
enrolou-se aqui assim na farinha,
deitou-se dentro do copo.
Quando aquela bolinha vem para o ar, está na hora de a senhora largar a chama ao forno e cozer os bolinhos.
Experimenta-se o forno com uma pisquinha de farinha alva.
Há-de demorar um bocadinho só para a farinha endurecer uma pisquinha, que é para o bolinho ficar muito bonito e não ficar com muito solo.
Mas antes de ir para o forno, a senhora pega num pauzinho
e faz aqui um furinho em cada chavamento destes.
E di- E [verbo] no intervalo;
leva aqui um furinho com um pauzinho, [pausa] aqui.
E aí é que está aí então o bolinho do senhor Espírito Santo feito.
Mesmo por si levam o, levam o açúcar levam o açúcar,
levam os ovos, a manteiga e a graxa.
A A presa tem que ficar sempre assim durinha, para a senhora poder tender, pois molinha não pode não a pode tender.
Não pode rolar o bolinho, não pode tender, nem pode chavar porque depois ele pega ao chavão.
A gente depois, sem bolinho, a gente faz assim
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