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Bandeiras, excerto 24
Text: -
INF Ai, isto e- a gente agora é que faz esses poços para despejar:
vem aí com o pote e despejar a água dentro.
Ainda há quem tem desses poçozinhos que a gente chega com o pote
mas disso assim já não temos.
INF Ah, então isso então era uma prateleirinha que a gente usava de madeira , [pausa] ou uma pedrinha,
e em cima da pedrinha punha-se uma tampazinha de madeira
e punha-se o pote em cima.
A mai-, a maior A maior força era tudo…
Ou uma banquetazinha em cimento e a gente punha-se o p- o pote em cima.
INF Assim mais ou menos, que eu não sei desenhar,
INF O pote é todo em aduelas,
tem um arco em cima na boca,
e tem outro no fundo, [pausa] que é para segurar a madeira.
INF Ainda fazem que ainda há muita pessoa ainda há muita pessoa que não tem bomba de água em casa;
acarta água de fora, que não tem tanque;
tem que ser nesses potes.
E há outros que vão com os seus baldinhos plásticos – quem não tem, porque já um pote hoje é um homem cheio de centos.
E é preciso ter a madeira boa, que madeira para o pote, é preciso é cedro.
E eles ele já não querem ir para o mato cortar madeira.
Já não fazem Já não fazem essas peças assim.
E mesmo selhas, [pausa] também faziam era tudo de cedro.
INF Para Para a gente escaldar uma fornada de bolo,
e eram também para se acartar figos…
Era tudo em selha, tudo de cedro!
Mas agora já não há cedro,
já vão se amanhando é com [nome].
Ainda há selhas, que selhas antigas ainda duram muito ano, que eu também tenho uma – selha dos figos.
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