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Madalena, excerto 33

LocationMadalena (Madalena, Horta)
SubjectOs barcos e a pesca
Informant(s) Booz
SurveyALEPG
Survey year1979
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationSandra Pereira Márcia Bolrinha
LemmatizationMárcia Bolrinha

Text: -


[1]
INF Não.
[2]
INF Aqui [vocalização] , aqui não.
[3]
Aqui, por exemplo, [pausa] como eu, [pausa] eu tenho do- dois barcos
[4]
Tinha um barquito pequeno, uma lanchinha pequena,
[5]
e depois vimos esse barco no estaleiro, que é este maior que tenho, porque os meus irmãos tiraram-me o juízo que devia-se comprar e que assim e que assado.
[6]
E eu é que comprei
[7]
e é meu.
[8]
É tudo meu.
[9]
E eu faço duas soldadas à embarcação, às duas embarcações.
[10]
Quer que vaia uma ao mar, quer que vaia as duas, eu faço duas soldadas.
[11]
Faço, porque eles são meus irmãos, não vou explorá-los.
[12]
Se fosse outras pessoas que fosse de fora, pois eu não podia fazer duas soldadas.
[13]
Mas eles como são meus irmãos e ajudam-me muito, portanto eu também não quero comer o trabalho deles.
[14]
[vocalização] Sei que a despesa está em cima de mim porque eu é que dou tudo, é que compro os preparos,
[15]
é anzóis,
[16]
é arame,
[17]
é a seda,
[18]
é
[19]
Tudo o que é necessário para o barco, eu é que compro tudo.
[20]
Eles o que sai ali de que é do do monte, que a gente chama, que é do dinheiro todo junto, sai o combustível, mais nada.
[21]
Mas o resto, eu é que dou é que dou tudo.
[22]
Portanto, não é muito.
[23]
[pausa] A bem dizer, uma soldada uma soldada é para para arder ali nos preparos.

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