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Camacha, excerto 19

LocalidadeCamacha (Porto Santo, Funchal)
AssuntoA alimentação
Informante(s) Acidália

Text: -


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[1]
Casei-me,
[2]
vim para a minha casa à conta de Deus
[3]
[pausa] e aqui tenho estado.
[4]
lhe deu a formiga-branca,
[5]
o meu marido deitou uma lajem
[6]
INF É, minha querida,
[7]
tiraram-me portas e tu- tirámos portas e tudo!
[8]
INF Sim senhora!
[9]
INF Fui à Câm, a Câmara Eu pedi à [vocalização] uma ajudazinha à Câmara.
[10]
A Câmara não me deu grande quantidade
[11]
mas deu-me, graças a Deus, que me [vocalização] serviu bastante.
[12]
INF Se formiga-branca neste Porto Santo!
[13]
A gente sentia ela roer.
[14]
A gente sentia elas roer.
[15]
A esta porta deste lado, a parte esquerda, eu nem lha podia abrir, porque se eu lha abrisse, ela ia trazer o aro consigo.
[16]
Porque o aro estava com aquela casquinha!
[17]
Quem lha forcejasse para ela abrir lha abrir ou para ela fechar lha fechar, ela ia vir sempre.
[18]
[vocalização] M- Missagras iam ia desapegar aquele pedaço do aro
[19]
e ia vir sempre.
[20]
Deu um trabalhão
[21]
e [vocalização] ainda se ficou devendo [vocalização] [pausa] a tanta gente
[22]
mas, agora, graças a Deus, pagámos.

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