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Porto de Vacas, excerto 11
Text: -
e tinha e tinha ali uma um coiso, uma argola de ferro grande de encaixar,
e entrava dentro daqui do fundo do fuso;
entrava porque o fuso tinha, tinha tem uma uma cavidadezinha para cima, e entrava;
e aquilo tinhas umas umas vielas em volta, no fundo, para mor de aquilo não romper…
Porque aquilo era muito coiso, para se não…
era sempre azinho ou ou sobro – ou sobreira, como a gente chamava –, o fuso.
E [vocalização] tinha aquele aquele buraquinho com aquela…
E o fuso tinha aquela aquela parte para cima
[pausa] e [vocalização] encaixava dentro do fuso,
e depois a gente metia , [vocalização] por exemplo, assim na parte que tinha um furo, assim;
mas se não metesse a chave, não o levantava, porque fuso ia para cima, [vocalização] sozinho, e não levantava a pe- o penedo para cima.
Era, era Era para mor de coiso.
Por exemplo, o penedo tinha isto aqui, assim – tinha tinha esta parte a assomar assim no penedo –,
e encaixava rente do fuso assim de baixo para cima.
INF E depois havia assim um buraquinho aqui,
a gente metia aqui aquela chave…
Que é, que é Que era depois
a gente começava a andar com com o fuso de roda
A própria rosca do fuso em cima na concha levava o penedo acima
e levantava-o assim do do chão para cima, assim, uma distância destas, para cima – por exemplo.
[pausa] Ele ia outra vez pousar –
e a gente tornava-lhe a dar mais uma volta ou duas, até que…
Era o que segurava o pene- o penedo ao fuso.
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