R&D Unit funded by

Sentence view

Porto de Vacas, excerto 19

LocationPorto de Vacas (Pampilhosa da Serra, Coimbra)
SubjectO linho, a lã e o tear
Informant(s) Casimira
SurveyALEPG
Survey year1995
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF Do linho?
[2]
Primeiro semeava a semente;
[3]
tinha a semente,
[4]
semeava-o.
[5]
INF A semente era linhaça;
[6]
[pausa] a semente é linhaça.
[7]
E depois então a gente semeava.
[8]
Para o tempo, a gente apanhava
[9]
Ele o linho era muito bonito.
[10]
Quan- Quando me eu andava na, na, na no campo, na nas fazenda, era muito bonito ver mesmo o linho.
[11]
Bem, a gente ele usava era o linho.
[12]
A gente, depois de apanhado, era repanhá-lo
[13]
e depois era seco.
[14]
Apanhava-lhe quando ele estava assim curado.
[15]
E aqui neste [nome] botava-o no no [nome].
[16]
Tínhamos um um, um por mor de arrepelar a semente assim como é que lhe chamava, não me lembro ,
[17]
e [vocalização] e depois era alagado na água.
[18]
Era alagado na água oi- oito dias.
[19]
Depois tiravam-no,
[20]
era maçado tinha tenho a maça também, sei que a aqui tenho por baixo, a maça de amaçar o linho.
[21]
Era maçado
[22]
e era tascado, espadanado
[23]
INF É para ti- É para tirar a palha, tirar a que não servia para, para ele para o linho.
[24]
INF Para ficar assim.
[25]
INF E depois era depois era
[26]
Ele no fim de maçado, era tascado.

Edit as listText viewSentence view