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Serpa, excerto 1
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Esses já 'repitam' a [vocalização] pronúncia mais rápido.
INF E dão assim aquela estacada.
[pausa] Olhe, os de Beja, quer que lhe diga, há aí muitos que têm quase imitam quase a pronúncia como a nossa aqui mais descansada.
Já o Baleizão ali, aquilo é [vocalização] é uma pancada dada assim de [pausa] pedrada, a maneira de, del- de eles falar.
Santa Iria, mais ou menos, é o mesmo.
INF E o Brinches, olhe, Brinches é a coisa que se compara aqui melhor.
INF Os de Vila Vila Verde de Ficalho?
INF Esses, mais ou menos, não [vocalização] sou capaz assim de pronunciar a maneira de da palavra deles.
Isso o homem só apanha aquilo bem, às vezes,
quando está assim a trabalhar com eles [pausa] é que [vocalização] vem e é capaz de de arremedar na na altura.
INF [vocalização] Oh, é diferente, [pausa] um bocadinho diferente, sim senhor.
INF A fa-, a ge- A gente daqui [vocalização] acha-se diferença,
porque, quando se entra aí em qualquer casa ou numa rua, se se ouvir falar, a gente diz logo: "Este, por o falar, de Serpa não é"!
[pausa] E parte das vezes não sabe a terra que é,
mas di- a gente diz logo: "De Serpa não é"!
O que se conhece mais [vocalização] melhor, que a gente sabe logo donde ele é, é se for de Baleizão.
[pausa] Do povo de Baleizão, se estiver aqui um baleizoeiro falando aí diante de qualquer, e depois a gente for a passar por uma rua, diz: "Aquele tipo é de Baleizão";
ou "Aquela senhora é de Baleizão".
E já se for de qualquer das outras aldeias aqui em volta, o fulano diz: "De Serpa não é";
mas qual é a aldeia, não é m- não é muito bom de se conhecer.
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